Postagem principal" A mulher sempre foi importante na Biblia "
Ruth, Batsheva e Esther " A mulher sempre foi importante na Biblia III - Final "
"Eva,Sara e Rebeca" " A mulher sempre foi importante na Biblia I "
"Raquel, Leia, Serach e Miriam" " A mulher sempre foi importante na Biblia II "![]() |
Para se cuidar é preciso de amar como Mulher |
"Aonde tu fores, eu irei. Onde habitares, eu habitarei. Teu povo é meu povo e teu D'us é meu D'us." (Ruth 1:16)
Ela é o paradigma daquelas antigas almas que descobriam estar perdidas e ansiavam voltar para casa. Elas devem batalhar numa jornada ascendente, permeada de sacrifício e desafio ao longo de caminhos tortuosos e até bizarros, mas somente porque o pacote é tão precioso e sua entrega tão vital.
Neste caso, foi uma centelha da pura santidade perdida desde Avraham, destinada a aflorar como o bisneto de Ruth, David, o redentor de Israel. E, muitos milênios depois como o redentor definitivo.
Batsheva
Existem almas que viajam numa estrada de veludo durante toda a vida, encontrando seu parceiro e seu lar em seu destino, como se tudo ocorresse segundo um roteiro cósmico ordenado.
Outros viajam por um labirinto de passagens obscuras, batendo a cabeça contra as paredes em repetidos erros, às vezes conseguindo abrir uma ou outra passagem secreta rumo ao desconhecido.
Segundo a antiga sabedoria, este é o único caminho no qual as almas mais elevadas podem ser espremidas em nosso mundo estreitamente atado, onde as forças das trevas detém tanta influência. E foi assim que da união de Batsheva e David, uma união forjada no escândalo e na desgraça, um filho, Shelomô, nasceu, para construir o Templo, um portal para a Luz Infinita em Jerusalém.
Esther
"Então vou procurar o rei, contrariando o protocolo. E se eu perecer, perecerei." (Esther, 4:16)
Uma mulher de segredos, de mistérios, ocultando sua verdadeira identidade sob muitas vestes – até que chegou a hora. Uma mulher como a estrela matutina – naquele local impossível onde a noite se torna tão escura que somente lhe resta revelar a alvorada.
Ela foi alguém que ousou penetrar na câmara mais recôndita do mal, elevando Haman, seu príncipe, ao pináculo da glória – somente para que ele pudesse fabricar sua própria queda.
Quando ela arrancou a máscara e sua luz interior resplandeceu, a fachada da intriga palaciana de sorte e coincidência abriu-se como uma cortina, revelando maravilhas e milagres nos bastidores. Dessa maneira, Esther contém a redenção definitiva, pois ela uniu o milagre ao mundano, ela descobriu a luz ilimitada dentro de uma nuvem escura.
Midian L.S.Ferreira - Bióloga, futura mestranda em Arqueobiologia, amo historia , antropologia, etnobiologia, genética, animes e conhecimento - Artesã por paixão
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